Outlook 3ºT 2019

Quais os desafios e oportunidades de investimento?

 
 


Tanto em acções como em obrigações, as carteiras sob gestão iniciam tacticamente o 3ºT com uma parcela significativa em liquidez, protegendo a rendibilidade acumulada desde o início do ano e aguardando níveis mais interessantes para reentrar nos activos com maior risco.

Mantemos a exposição aos activos com maior risco, como acções e obrigações high yield e hibrídas e utilizamos a liquidez como alternativa aos activos mais “defensivos”, como as obrigações governamentais e privadas investment grade, cujos actuais níveis dos spreads de crédito e yields os tornam, na nossa opinião, particularmente vulneráveis e pouco interessantes numa óptica de risco-retorno.

Na componente accionista, apesar de uma correcção iminente e abrupta dos mercados accionistas parecer pouco provável, optamos por manter o underweight resultante da realização de mais-valias em algumas posições nos mercados europeus. Nesta componente, agrada-nos particularmente os mercados emergentes, nomeadamente asiáticos.

Os mercados financeiros estiveram anormalmente bem comportados nos últimos dez anos, com a volatilidade das acções e das obrigações bem abaixo da média de longo prazo. Mas tal cenário pode estar prestes a mudar: o aumento do nacionalismo económico ameaça o crescimento mundial e significa uma maior incerteza e volatilidade nos mercados financeiros, tudo num cenário de baixas taxas de juro e yields nos activos mais “defensivos”. Tal deverá significar um foco acrescido na selectividade e diversificação aquando da construção ou rebalanceamento das carteiras de investimento.


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