De acordo com as últimas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgadas no passado mês de Outubro, o crescimento da economia mundial deverá abrandar dos 6,0%, registados em 2021, para os 3,2% em 2022, e 2,7% em 2023.
O ano de 2023 será, pois, um ano de fraco crescimento económico e normalização da inflação, ainda que para níveis superiores ao objectivo dos Bancos Centrais, os quais deverão terminar as subidas das taxas de juro em meados do ano.
A conjugação destes três factores – menor crescimento e pico da inflação e das taxas de juro –, na nossa opinião, traduzir-se-ão na outperformance das Obrigações, em particular das com melhores ratings de crédito (Investment Grade, IG), relativamente às Acções, cujas avaliações permanecem vulneráveis à revisão em baixa das estimativas de crescimento dos resultados das empresas, num contexto macro difícil.