Os novos ganhos das Acções e da Dívida Privada nos últimos três meses, conjugados com yields de Dívida Pública mais baixas, levam-nos a manter uma abordagem prudente, sem alterações significativas na Alocação de Activos recomendada.
Na nossa opinião, as avaliações elevadas e os actuais prémios de risco historicamente baixos, incluindo os spreads de crédito, não justificam o aumento de exposição aos activos com risco, em especial num contexto de incerteza geopolítica, com destaque para as eleições presidenciais norte-americanas.
Por outro lado, a descida das taxas de juro pelos Bancos Centrais deverá evitar um abrandamento económico mais pronunciado, pelo que mantemos globalmente a exposição a Acções num nível neutral.
Na componente de Obrigações, mantemos o overweight no segmento de Investment Grade, incluindo a Dívida Pública. A exposição ao segmento High Yield é reduzida, considerando os baixos spreads de crédito e maior correlação com as Acções, em cenários de maior incerteza e volatilidade.