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ETF'S

O que são ETF’S?

Os ETF's são fundos de investimento cotados em mercado regulamentado, ou sistema de negociação multilateral, com possibilidade de negociação intra-diária, cuja estratégia consiste em reproduzir ou acompanhar o desempenho de um índice de referência. Os índices de referência podem ser constituídos por acções, matérias-primas, taxas de câmbio ou taxas de juro.
Para complementar a nossa oferta de fundos de investimento, oferecemos uma selecção alargada de fundos de investimento cotados em bolsa, mais conhecidos por ETF's (Exchange Traded Funds).

Quais os tipos de ETF’s que existem?

Existem os seguintes tipos de ETF's:

› ETF'S HARMONIZADOS
Fundos cotados regulados pela Directiva 2009/65/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de Julho de 2009, que coordena as disposições legislativas, regulamentares e administrativas respeitantes a alguns organismos de investimento colectivo em valores mobiliários (OICVM). Estes fundos são designados por "ETF's UCITS".

› ETF'S NÃO HARMONIZADOS
Fundos cotados não regulados pela anterior Directiva.

› ETF'S ÍNDICE
Fundos cotados cuja estratégia de investimento visa reproduzir ou acompanhar os desempenhos de um ou vários índices, por exemplo, por reprodução física (através do investimento directo nos activos constituintes do índice) ou sintética (através de derivados financeiros sobre o índice).

› ETF'S GERIDOS ACTIVAMENTE
Fundos cotados cujo gestor possui competências discricionárias em relação à composição da sua carteira, mas sempre respeitando os objectivos e política de investimento do ETF. Os ETF's geridos activamente visam, de um modo geral, suplantar um índice. Deste modo, a rendibilidade pode ser diferente, em termos positivos ou negativos, da obtida pelo índice de referência de acordo com a capacidade dos respectivos gestores.

› ETF'S ÍNDICE ALAVANCADOS
Fundos cuja estratégia consiste em obter uma exposição alavancada a um índice ou exposição a um índice alavancado.

Porquê investir em ETF’s?

Os ETF’s têm uma maior liquidez comparativamente com os fundos de investimento tradicionais e negoceiam-se nos mercados regulados, o que significa que podem ser comprados ou vendidos a qualquer momento sendo que o preço será sempre conhecido.
Além disso, a gestão de acompanhamento dos ETF’s permite que os custos sejam menores que no caso de um fundo de investimento que tem um tipo de gestão mais activo.
Uma das grandes vantagens de investir em ETF’s é a diversificação de investimentos a um custo acessível sendo que ajudam na redução do impacto do risco de mercado.

Qual é a diferença entre um ETF e um fundo de investimento?

Embora tanto os ETF’s como os fundos de investimento sejam uma composição de produtos ou activos adjacentes, a gestão destes dois tipos de produtos é feita de forma diferente. No caso dos fundos de investimentos, a gestão é feita por uma equipa de gestão de fundos que toma decisões sobre os activos tentando proactivamente obter retorno.
Já no caso dos ETF’s, a gestão é passiva, o que significa que o gestor acompanha o valor dos produtos subjacentes, o que não significa que a gestão passiva seja pior ou melhor do que a gestão feita nos fundos.
Devido a esta diferença, os custos de um fundo de investimento são muitas vezes mais elevados.

Fundos de Investimento ETF'S
Negociação Directa com a Sociedade Gestora Bolsa
Terminologia da negociação Subscrição/Resgate Compra/Venda
Preço da negociação Negociação a preço desconhecido. O preço de subscrição/resgate será conhecido, regra geral, no dia útil seguinte, caso a ordem tenha sido dada antes do cut-off do fundo. Negociação a preço conhecido, o preço que estiver disponível em bolsa.
Preços Um único valor por dia Preços a variar constantemente ao longo da sessão de bolsa.
Parâmetros da ordem Ordem de subscrição dada em valor, inserindo somente o valor que se pretende investir.
Ordem de resgate dada em quantidade de UP. Se pretender um resgate total, deverá inserir o número total de UP que detém. Se pretender um resgate parcial de um determinado valor, deverá fazer um cálculo aproximado de quantas UP necessita para perfazer esse montante.
A ordem deve ser dada preenchendo os parâmetros quantidade e preço.
Deste modo, se pretender investir um determinado valor, deverá fazer um cálculo de qual a quantidade que deve negociar ao preço que quer transaccionar.
Comissões na entrada ou saída do investimento A grande maioria dos Fundos de Investimento oferecidos pelo Banco Invest não têm comissão de subscrição ou resgate. No entanto, em alguns casos pontuais, pode existir este tipo de comissões. No Detalhe do Fundo deverá consultar o segmento Comissões e Documentos. Os ETF'S não têm comissão de subscrição ou resgate. No entanto, por serem títulos cotados em bolsa, aplicar-se-á comissão de corretagem na negociação. Esta comissão depende do mercado em que o ETF'S está inserido e acresce Imposto de Selo sobre a corretagem.
Encargos Correntes A Taxa de Encargos Correntes (TEC) inclui todos os custos associados ao Fundo. Um dos encargos mais importantes que estão incluídos na TEC é a Comissão de Gestão. Estes encargos não são cobrados à parte do fundo mas sim directamente descontados na valorização do fundo. A Taxa de Encargos Correntes (TEC) inclui todos os custos associados ao ETF. Um dos encargos mais importantes que estão incluídos na TEC é a Comissão de Gestão. Estes encargos não são cobrados à parte do ETF mas sim directamente descontados na valorização do ETF.
Dividendos Existem fundos de acumulação (não distribuem rendimentos) e fundos de distribuição (distribuem rendimentos). Existem ETF's de acumulação (não pagam dividendos) e ETF's de distribuição (pagam dividendos).
Comissão de pagamento de dividendos Não existe Comissão de 2% com mínimo de 5 EUR/USD. Acresce IVA de 23% sobre a comissão.
Que despesas devo ter em conta na negociação de ETF’s?

Os ETF’s não têm comissão de subscrição. No entanto, como são transaccionados em bolsa, têm comissões de corretagem na negociação (tanto na compra como na venda). Poderá consultar o Preçário para saber mais sobre os valores das comissões de corretagem sobre valores mobiliários, que dependem do mercado em que está cotado o ETF.

A que preço vou negociar um ETF?

Sendo um título negociado em bolsa, poderá inserir a ordem de compra/venda ao preço que entender. No entanto, a ordem só executará se houver oferta/procura a esse preço. Caso pretenda dar uma ordem, tendo a certeza que executará, deverá optar por inserir ao melhor preço de mercado.
São vários os factores a ter em conta nesta decisão de preço, sendo eles a cotação da última operação, o INAV (indicative net asset value) e a análise da informação presente no livro de ordens dos ETF’s.

Que quantidade/valor vou investir num ETF?

O valor a investir depende, obviamente, de investidor para investidor. Na subscrição de Fundos de Investimento a ordem é dada em valor. Assim, por exemplo, se pretender investir 5.000€ num determinado Fundo de Investimento devo dar a ordem de subscrição inserindo o valor de 5.000€.
Na negociação de ETF’s (compra ou venda) como se trata de uma transacção em bolsa, a ordem deverá ser dada inserindo uma quantidade de ETF’s que se pretende transaccionar a um determinado preço. Deste modo, se pretender investir 5.000€ num determinado ETF, deverei fazer um cálculo de quantos devo comprar ao preço que pretendo comprar. Assim, por exemplo, se pretender investir 5.000€ num ETF que está cotado actualmente a 137€ deverei dar uma ordem com quantidade de 36 unidades ou 37 unidades. Caso dê de 36, o investimento será de 4.932€. Caso dê de 37, o investimento será de 5.069€. A estes investimentos acrescerão comissões de corretagem e Imposto de Selo sobre a corretagem.

Como posso transaccionar ETF’S no Banco Invest?

Poderá transaccionar estes activos através do site do Banco Invest, na plataforma Invest Trader ou ainda na plataforma de Trading BTrader Plus.

O que são ETF’S alavancados?

Num ETF alavancado, o investidor fica exposto a um múltiplo, como por exemplo o dobro (2x), das variações diárias do activo subjacente. Neste caso, duas vezes a variação diária, se o activo subjacente registar uma desvalorização diária de 1%, o ETF desvalorizará 2%, sem considerar os custos de financiamento e de transacção.
No caso de um ETF com um múltiplo de 2x, se, teoricamente, o activo subjacente registar uma desvalorização diária de 50%, o investidor no ETF perderá a totalidade do capital investido.

O que são ETF’S short (ou inversos)?

Tal como nos ETF'S "longos", existem ETF inversos alavancados, caso onde o risco de perda de capital sobe consideravelmente.
Por exemplo, no caso de um ETF "inverso" alavancado, com um múltiplo de 3x, se, teoricamente, o activo subjacente registar uma valorização diária de 33%, o investidor no ETF perderá a totalidade do capital investido.

Quais os principais riscos associados aos ETF’s?

O investimento em ETF's tem alguns riscos associados que deverão ser ponderados e avaliados pelo investidor.

› RISCO DE MERCADO
Risco de o valor de mercado de um activo ou de um conjunto de activos subjacentes ou de um indexante (nomeadamente, por flutuações em taxas de juro, taxas de câmbio, cotações de acções ou preços de mercadorias) variar e tal ter impacto na rendibilidade do activo.
Ao investir em ETF's, o investidor expõe-se à volatilidade das acções componentes do seu índice subjacente.
Em condições desfavoráveis do mercado, o valor dos ETF's cairá proporcionalmente.
Existe a possibilidade dos retornos do ETF serem inferiores aos do índice subjacente (isto pode dever-se a diferenças entre a carteira do ETF e o índice ou a taxas de administração).

› RISCO DE CAPITAL
Risco de o montante a receber pelo investidor vir a ser inferior ao capital investido. Por capital investido entenda-se todos os desembolsos suportados pelo investidor, seja a título de preço, margens, custos ou outro tipo de encargos.

› RISCO DE LIQUIDEZ
Risco de ter de esperar ou de incorrer em custos (designadamente por ter de vender a um preço inferior ao valor económico real) para transformar um dado instrumento financeiro em moeda.

› RISCO DE CRÉDITO
Resulta da possibilidade do emitente de um dos activos subjacentes do ETF incumprir com as suas obrigações contratuais. O risco de crédito surge ainda devido à possibilidade de ocorrência de um evento de crédito (que se verifica quando a capacidade de uma das partes, de cumprimento das suas obrigações, sofre alterações).
No caso dos Exchange Trade Notes (ETN), o investidor incorre ainda no risco de crédito do respectivo emitente.

› RISCO DE TAXA DE JURO
Risco de impactos negativos na rendibilidade de um activo devido a movimentos adversos nas taxas de juro.
O risco de taxa de juro é aplicável no caso dos Exchange Traded Notes (ETN) e dos ETF sobre taxas de juro.

› RISCO DE CAMBIAL
Risco de impactos negativos na rendibilidade do activo, devido a movimentos adversos nas taxas de câmbio.

› RISCO DE CONTRAPARTE
Risco de uma entidade (que não o emitente) que seja parte num contrato ou operação (por exemplo, num contrato de swap de taxas de juro) não cumprir os compromissos assumidos, nos termos originais desse compromisso, sem que tal envolva risco de crédito.
O risco de contraparte é aplicável no caso dos Exchange Traded Notes (ETN).

› RISCO DE OPERACIONAL
Geralmente surge associado a erros humanos e tecnológicos, ou acidentes. Inclui fraude e procedimentos e controlos desadequados. Erros técnicos podem ser devidos a quebras de informação, processos de transacção, sistemas de liquidação, ou problemas ao nível das operações de back-office.
As transacções electrónicas são efectuadas por sistemas informáticos, vulneráveis a falhas que podem provocar temporariamente a inibição de negociação.

› RISCO DE DESVIO DE INDEXAÇÃO (TRACKING ERROR)
No caso dos ETF's índice, o desvio de indexação (tracking error), ou seja, a volatilidade da diferença entre a rendibilidade do ETF e a do respectivo índice de referência, é expectável ser reduzido. Pelo contrário, sendo geridos de forma activa, com um determinado grau de discricionariedade, o tracking error dos ETF's geridos activamente pode ser superior ao dos ETF's índice.

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